sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Você só está sendo humano...

Umas belas verdades sobre Religião e Casamento...

Já bem dizia um sábio amigo:
"Os maiores erros da humanidade moderna foram confundir fé com religião e amor com casamento".

Eu não posso me dizer um anti-religioso, ou ateu. Seria sustentar uma inverdade. Sou mais um agnóstico que um ateu. Mas, especialmente há duas semanas, eu me vi numa forma que nunca desejaria estar: Um alienado pela religião.

Logo eu, que sou muito aberto a novas experiências de amigos e diversões, - desde que eu saiba que não vá afetar minha integridade física é claro - não podia me imaginar, ficando tão incomodado com a presença de algumas pessoas, pelo simples fato de elas estarem usando piercings, tatuagens e penteados, ditos, "rebeldes", juntos de algumas amigas minhas, a Emilly e a Laís. Eu sou conhecido com "ovelha negra" da família. Único agnóstico numa família de evangélicos, único que não tem nenhuma ambição matrimonial, único que gosta de Rock, e até mesmo, o único que gosta de música de verdade, já que não escuto apenas Rock, mas isso é assunto pra outro post.

Sendo ovelha negra da família, eu deveria me sentir bem confortável entre outras ovelhas negras. Mas não foi bem isso. Eu, infelizmente, sofri uma alienação religiosa por parte dos meus pais. Criado desde pequeno pra achar feio qualquer forma de prazer que a dita "sagrada" Bíblia condena, desde o sexo, o qual eu sou bem resolvido e não me afeto, até mesmo a gula, e essa eu, ás vezes tenho. A comida é um prazer irremediável. Como dizia Veríssimo, "É o que nos une como predadores, no topo da cadeia alimentar da natureza". Enfim, a religião parece servir como um freio moral pra tudo que nós fazemos de "errado". Mas será que estamos mesmo errados?

Virgindade feminina

Um conceito muito perpetuado pela sociedade é a de que a virgindade da mulher é uma virtude, e vale muito. Mas, deixando de lado toda a baboseira da religião e do romantismo moderno, de achar bonitinho uma garota "esperar pelo casamento", vamos olhar pelo contexto histórico, que nos vai permitir um senso crítico sem o empecilho da moral falha da religão.

O único motivo pelo qual se valoriza a virgindade da mulher, o único empecilho para os garotos e seus "pintinhos atordoados", é o dinheiro. Sempre foi. A ganância do homem criou todos os dogmas. E esse da virgindade é interessante, por que ele nem é tão encoberto, assim:
"Mulheres virgens costumavam ser mais valorizadas nos tempos antigos, pois custavam mais caro, tinham maior dote, ou seja, valiam mais na hora de serem vendidas para seus noivos".
É claro que todo esse complô não poderia ser revelado para as pobres moças que se dedicavam incessantemente para homens que não conheciam. Então era empurrado na cabeça delas que a virgindade era uma virtude. E por quê? Deixando de lado todo essa coisa de pudor e blablabla... Mulher virgem, é unanimidade, é muito mais prazeroso pro homem. E é só isso. E até hoje os homens adoram saber que estão desvirginando uma garota. É o prazer de ser o filho da puta no topo do Everest da sexualidade da garota. É a necessidade do homem de se sentir o Marco Polo no sexo da sua garota.

Isso ainda veio da cultura da Idade Antiga na Mesopotâmia, e acabou perpetuando na religião cristã, através dos hebreus, que incorporavam vários costumes de outras religiões em suas leis e em sua própria religião, que é usada como base do cristianismo. Mas os hebreus não fizeram nada disso por dinheiro, pois eles não usavam o sistema de dotes. Mas o dogma ficou, pra enfeitar, lá.

E quanto ao homem se guardar para o casamento?

De onde veio isso. Agora é uma questão puramente sexual. Os antigos reis e sultões da Idade Antiga, ainda no Oriente, costumavam ter centenas de mulheres para potencializar seu poder de fertilidade e ter muitos filhos, e assim, escolhiam as mais belas, voluptosas (lê-se "gostosas"), de corpo propriamente feito para ter filhos (o popular quadril largo), etc... E é claro, que mulher bonita é mulher bonita pra qualquer pessoa, cultura e lugar. E lá se iam os homens da plebe, os homens comuns, cobiçar as mulheres do rei. Quem não as cobiçaria? E, claro, como tudo, com religão se manipula, tudo que os reis e sultões precisaram fazer foi dizer que "Deus" queria que eles, os homens comuns, se casassem e se dedicassem e tivessem relações (lê-se "comessem sal junto até morrer") com apenas uma mulher.

E assim se perpetuou, mais uma vez, a partir dos hebreus, passando para os judeus, e enfim ao cristianismo, esse de forma mais exposta, pois, sabe-se bem que os papas da Idade Média Alta tinha várias mulheres e acabou criando mais uma vez essa massa de alienação que, assim como a questão da virgindade, é uma jogada muito boa de repetição de dogmas, que cria um tipo de bloqueio mental quando nos deparamos diante de uma situação dessa; Religão, meus caros, nada mais é que uma jogada muito bem feita de Psicologia sugestiva, feita pela própria pessoa que se deixa subjugar pelos alienadores religiosos, que, de tanto repetir para si mesmo que está errado em "sucumbir ao prazer pecaminoso", acaba por "travar" na hora de seguir com sua relação sexual, seja ela formal, ou casual, até por que não vamos fazer a demagogia do "se você amar a pessoa, pode transar", pois nós sabemos muito bem que, na falta de amor, nos hormônios sexuais ainda trabalham muito bem. Transas casuais acontecem, sim, não vamos ser puritanos.

E isso funciona com a sua aparência e sua opção religiosa

E quanto as pessoas que perdem oportunidades de emprego por causa de um piercing, de um brinco, de uma tattoo? Tudo isso, mais uma vez culpa da religião que, de novo, nos aliena a ter aversão a simples adornos. E o pior é quando essas pessoas não tem nada de diferente na sua aparência, mas em sua opção religiosa, como eu, que sou normalzinho, comunzinho, mas sou agnóstico, o que afastou alguns amigos mais novos de mim, todos, claro, de família cristã. Diziam que eu tinha idéias muito "revolucionárias". Disseram o mesmo de um tal Lutero, há uns 450 anos. E esse tal homem quem criou a religião que eles seguem, que tanto pregou o desprendimento dos preconceitos. Preconceito. Essa é a palavra. A religão só quer te fazer sentir mal por sua aparência e por sua opção religiosa, por considerá-la hostil e prejudicial a sua crença, quando elas mal percebem que seu próprio preconceito é que é hostil e prejudicial a sua crença. O medo do novo e do diferente afasta as pessoas. E a religião criou essa barreira que separa as pessoas.

Considerações...

Por isso meus caros e minhas caras, lhes informo que seu Deus castigador não vai decepar sua cabeça por quê você está transando. Claro, seus genitais podem ser decepados se você não usar proteção. Eu sou a favor do sexo livre, mas não do sexo burro. Pega uma porra de camisinha, beleza? Tudo na religião é feito pra te fazer ter crises de consciência que, quando se tem pleno controle de seu raciocínio, logo se percebe que não fazem o menor sentido. E depois eles, os pastores, padres, enfim, vem me dizer que "o humano é um ser corrompido e inclinado pra o dito 'pecado'".

Vamos analisar isso?

Uma pessoa normal, em sua sã consciência, não mataria uma pessoa, por exemplo. Uma pessoa perfeitamente normal não se sentiria bem em apontar uma arma para a cabeça de outra pessoa, sem motivos e dispará-la. Isso por quê, a não ser que nossos mecanismos de instintos estejam ativados, em situações de alto risco e tensão, ou que você tenha uma alta atividade no córtex frontal (você seja um psicopata), ou que você seja louco, mesmo, você não faria isso, você se sentiria impelido a fazer o contrário. Abaixar a arma. Por que, em milhões de anos de evolução, o humano aprendeu a viver em coletividade, a proteger a vida do outro. Logo, o humano NÃO é inclinado para o "pecado".

Essa é a consciência que funciona em nós, seres humanos. A consciência de preservação da espécie. Não essa consciência que nos faz sentir mal por fazer algo que não afeta em nada o nosso próximo. Algo que não é ameaçador. Essa consciência escravizadora nos faz subverter nossa natureza humana, nos tornando massa de manobra da religião que nos manipula de acordo com seus interesses. Por que, infelizmente, o humano ainda não se livrou do seu complexo de inferioridade ante o desconhecido, dito Deus. E eu tenho certeza que Ele, Deus, não aprova a alienação religiosa. Não esse Deus carrasco de quem todos tem medo. Deus, o centro do universo, a essência da existência. Apenas isso. Descomplique sua vida. Não se deixe levar pela sua consciência manipulada. Aprenda a pensar por si próprio.

Crie uma consciência inteligente...

Primeiro, analise o seus atos. Eles ferem a integridade física, mental, social, etc... de alguém? Elas ferem a sua integridade? Elas interferem na vida de alguém? Interferem na natureza e no ambiente a sua volta? Se o seu ato é puramente uma inclinação humana para o prazer, fique frio, você não está pecando. Você só está sendo humano. Pense por si mesmo. Não seja um ratinho do laboratório da religião.

Considerações finais...

O que tudo isso tem a ver com a minha revolta do começo do post? Bem, eu tive uma dessas crises de consciência, me sentido mal entre o pessoal "rebelde", mas já consegui resolver isso. Me desprendi completamente da minha consciência treinada para ter aversão a algo que é completamente normal e/ou inofensivo. Faça o mesmo, você sentirá sua consciência muito mais limpa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pegando o martelo... O clichê do "amigo" e o beijo de língua

Primeiro, se você está nesse blog, não tem mais o que fazer. Segundo: Este não é um blog de humor. É um blog de acidez. Talvez algo de engraçado venha rapidamente. Esse blog veio da minha simples vontade de escrever críticas, sugestões, desabafos, dicas, enfim. Tudo que os blogs tem direito. E gostaria de pegar o martelo pra começar a esmagar o primeiro espelho. O espelho da juventude superficial. Eu tenho que dizer que, aqui, vou discorrer sobre assuntos corriqueiros em que me pego fazendo parte de um clichê terrível da vida cotidiana.

Bem, meus caros leitores, o meu primeiro clichê terrível foi a do clássico "Eu gosto da sua amizade". É, meus amigos, embora tenha sido apenas o segundo fora em todos os meus curtos 16 aninhos de vida (eu sei, eu sou uma fofura de cafajeste), eu não me debulhei em lágrimas como um adolescente inexperiente. Só que formou se completamente um conceito que há 4 anos venho montando na minha cabeça: Mulher não sabe dar fora. Homens, em toda sua classe, também tem seus clichês, mas mulher é fraquinha nisso. Aconteceu-me a velha situação de me encontrar encurralado por um turbilhão de dúvidas de uma cabecinha feminina de 17 anos e tive de soltar a fatal: Eu gosto de você. Tudo bem. Ela achou fofo da minha parte. Não se acham mais meninos que "gostam" das meninas, depois dos 12 anos de idade. Depois dos doze, o homem passa de ser imaculado e ingênuo pra um demônio sexual, perverso. É automático. Garotas, toda gentileza que um homem lhe der depois dos 13 anos, é de cunho puramente sexual. Como dizia o grande Chris Rock, cada gentileza não passa de uma oferta de pênis. "Quer ajuda?" "Quer um pênis?" "Quer que eu ajude com as malas?" "Quer que eu te ajude com o meu pênis?". Ok, eu confesso, não sou santo. Eu sinto muita atração sexual por essa amiga, é que parece que as garotas criam uma aura diferente nos seus 17 anos. Tem algo que a gente não vê tanto quando elas tem 16.

Continuando. Ok, eu não me incomodei com a resposta dela, "Eu gosto do seu carinho, mas é só amizade". Ok, eu acredito que possa ser só amizade, mas isso não é motivo pra um fora. Talvez seria melhor ela ter dito "AINDA é só amizade". Amizade, entre homens e mulheres, não é relacionamento, é condição. Por enquanto, você é só amigo. É sim, meus caros. Amiga é só aquela mulher com quem você não ficaria (ou transaria, pra os mais diretos), por diversos motivos. No momento em que um homem diz que "fulana é só minha amiga", ele não está dizendo que não ficaria com ela por amizade, mas que tem amizade por que não ficaria com ela. Não tem outro motivo pra você se aproximar de uma mulher. Amiga? Você se diverte com ela, mas não quer ficar. Ainda é amiga? Você tá esperando por ela esquentar e cair no seu charme de "menino bobinho".
Eu ainda acho que ela vai cair na minha.

Gente, e quando você consegue ficar com a menina? Todo mundo diz, e é verdade, que o mais importante naquela "chegada", numa menina, é o beijo. Mas, muita gente se pergunta: Devo ou não começar com um beijo de língua? (Abrindo um parêntese, com o Felipe Neto: baba fede, né? Como a gente não sente esse cheiro quando tá beijando alguma garota?). Voltando a questão. Eu fiz uma pequena pesquisa barulhenta entre minhas "amigas" de curso (Ok, não posso botar aspas, por que eu, de fato, não estou atraído por nenhuma delas. Sério. Acreditem, é sério. Não quero "chegar" em nenhuma) e foi unanimidade: Bota a língua pra dentro. Ok, tenha certo cuidado. Uma coisa que as pessoas dão muita importância, é o beijar. Todos ficam sempre com certo receio na hora de beijar, as vezes, com medo de errar, "trincar" (bater com os dentes), ser babado demais, não saber dar aquela "puxadinha" com os lábios, não ter sincronia. Para porra! Não é tão difícil assim. Acabou o assunto? Então beija logo. Mas tem gente que não sabe mesmo. Tem aquela da garota que resolveu dar aquele beijão de língua no "peguete", de surpresa, e babou ele toda. O queixo, o buço, o pescoço... E depois perguntou: "E aí, gostou do beijo?". E ele: " Seria bom, se você tivesse beijado a boca".

Não adianta tentar invadir a boca da pessoa. Não tem nada lá dentro, só dentes e a procurada língua. E você não precisa enfiar a sua língua goela abaixo pra achá-la. Pô, pega pela nuca, com carinho, aproxima o rosto, espera ela fechar os olhos, e fecha os seus, não tem coisa mais feia do que homem fazendo biquinho pra beijar, então, não faça, toque os lábios, deslize suavemente, quando abrir espaço, coloque a língua. Pronto. É sussa. Bem vou indo. Estou largando o martelo. Os primeiros espelhos foram estilhaçados.